domingo, 2 de novembro de 2014
Prisoner - I Found You - 37ºcap.
— Até que foi bom. — Reconheço essa voz.
— Magnífico. — Ai meu Deus. Dei risada e virei pra eles. Os três me olhando com cara de paisagem, com um sorriso enorme nos lábio. Eu fiquei parada. Não sabia quem eu ia abraçar primeiro. Se eu abraçar o baby primeiro o Max fica bravo e vice versa. Mas fui no baby primeiro. Afinal, o Max eu vi no enterro do meu pai. Eu corri até ele e pulei.
— Nossa... — Ele falou me apertando.
— Estava morrendo de saudades suas baby. — Eu falei no ouvido dele. Me soltei do Nath e olhei pro Max. — Até que foi bom? — Perguntei e ele deu risada me abraçando. Um abraço reconfortante, bom de mais. Fazia tanto tempo que parecia que eu havia esquecido do conforto de seus braços.
— Estava morrendo de saudades. — Ele disse para mim. Dei risada e me soltei — Pra ele você fala que estava com saudades e para mim não? — Ele falou e eu observando os dois. — Vai ficar assim mesmo? Nossa vou embora agora. — Ele falou e se virou mas não deu um passo. Depois se voltou para mim. — Pensei que ia falar: para de graça Maximilliam, estava morrendo de saudades também. — Ele falou com voz fina. Eu dei muita risada.
— Não tente me imitar Max. — Falei quando parei de rir.
— E não vai falar que estava com saudades mesmo? — Ele perguntou colocando a mão no peito como se estivesse muito triste, dramático.
— Eu te amo, e estava morrendo de saudades. — Falei pegando as mãos dele.
— Pra mim só fala que estava com saudades. Que me ama você não fala. — Meu deus do céu como são chatos!
— Nathan James Sykes e Maximilliam Alberto George! Paro os dois! Agora! — Mandei e eles se olharam.
— Ela esta mais brava agora do que há um ano atrás. — O baby disse e me contive para não rir.
— Preciso me sentar. — Me sentei no chão e passei as mãos no rosto. Senti uma pequena fraqueza me invadir de certa forma que pensei que ia desmaiar. Eles pensaram que eu estava do fingindo... Menos o Max.
— É serio gente... — Ele falou e se agachou na minha frente. — O que foi pequena? — Olhei pra ele — Você esta pálida. Muito pálida.
— Estou cansada. — Falei.
— Claro, você não para. Todo dia nisso. Você não como direito. — Taylor falou.
— Vem, vamos até a sala. Sentar, descansar... — Max me ajudou a levantar e fomos pra sala. Me sentei no sofá e fiquei parada por um tempo. — Vou te pegar uma água. — max foi até a cozinha e voltou com um copo de agua e uma maçã. Ele se sentou do meu lado e me deu a água e a maçã.
— Bom eu vou embora Tori. A gente se vê amanhã ou segunda ta? Come, descansa, da uma pausa e curte os três. Você passou um ano reclamando que estava com saudades. Agora aproveita amiga. — Taylor me deu um beijo da bochecha e um abraço. Ela se despediu do Jay, depois do Max e na hora do nath ela parou.
— Tchau Taylor. — Nath levantou e deu um beijo na bochecha dela.
— Tchau Nathan.
— Nath. — Quem é você e o que fez com o meu baby?
— Nath — Ela falou sorrindo. Ele se sentou novamente e ela foi embora.
— Até que enfim acabou aquela birra sua com a Taylor.
— É que eu Vi que, assim como a gente, ela também se preocupa com você. Isso deu a ela mil pontos comigo. — Ele falou calmo passando a mão na batata da minha perna.
— Vocês trocaram de Nathan nessa viagem? — falei tirando as pernas de perto dele e me 'refugiando' perto de max.
— Eu só gosto muito de você e não queria pessoas que eu não conhecesse ou confiasse perto de você. — Ele falou sorrindo.
— Ai que fofinho. — Eu falei colocando o pé na bochecha dele.
— esta melhor? — Jay finalmente disse alguma coisa
— estou. — falei olhando minhas mãos fixamente. Não queria ter chegado a esse estado. Não conseguir ficar de pé por conta do meu sonho.
— como foi que ficou nesse estado?
— fiquei muito focada no meu trabalho na faculdade. Eu praticamente fiquei responsável por uma turma de dança. Que por acaso vão se apresentar daqui uma semana...
— não devia ter se descuidado dessa maneira Tori. Você emagreceu muito desde que eu te vi a um ano. — Jay falou me olhando.
— eu sei. Desculpa.— falei baixinho.
— não precisa pedir desculpa pequena. Só precisa voltar a ser a mulher pela qual eu me apaixonei a uns sete anos. — ele se agachou do meu lado. Os dois saíram e foram falar com as crianças na cozinha.
— não deixei de ser quem eu era por dentro.
— por fora sim.
— qual é, não emagreci tanto assim.
— ergue os braços. — Ergui e ele olhou pra minha barriga. — olha isso. Dá para ver seus ossos amor. Não é isso que eu quero. Se continuar assim vai ficar doente.
— então vamos fazer uma coisa? — perguntei levantando sorridente.
— o que?
— GENTE! CRIANÇAS! Vamos ao McDonalds! — eu olhei pro Jay e ele sorriu depois deu um abraço em mim. — Só preciso me trocar. — subi e coloquei meu short, uma camiseta simples, um vans, minha bolsa, meu celular e desci. Meu cabelo super mal colocado num coque com alguns cachos caídos no meu rosto. Fomos para a garagem e o Jay entrou no lugar no motorista, eu na frente com ele, as crianças atrás e o Max com o Nath e Martin no meu carro. Chegamos no Mc e algumas fãs foram logo se aglomerando ao lado dos meninos. O segurança do Mc apareceu mas o Jay é sempre o que fica abraçando as fãs. eu fui até ele e o peguei pela mão
— desculpe meninas, depois ele atende vocês okay? — falei tentando parecer muito gentil. Por que fãs tem facilidade em ficar com raiva das 'namoradas' dos ídolos. — Suas fãs são incríveis mas eu fiquei um ano sem você. — Falei quando nos sentamos. Ele sorriu e me deu um beijo. Algumas fãs gritaram e eu parei o beijo para dar risada.
— Okay, parou a pegação por favor. — Max pediu sério e a gente deu risada.
— Não esta na hora de você arrumar uma outra namorada ? — Perguntei e acho que algumas fãs ouviram por que ela gritaram um NÃO bem alto lá do fundo.
— Bom, pelo jeito que elas gritaram, acho melhor esperar um pouco. — Ele falou — Amo vocês meninas, não me matem quando eu casar ! —Ele falou e eu dei risada.
— O que vocês querem? —Nath perguntou depois que a gente deu risada.
— Eu quero um Big Mac. — Falei
— Bacon McDouble. — As crianças falaram.
— Daily Double. —Max falou .
— Premium Southwest Salad. — Jay falou e o Nath foi fazer o pedido. — Como conseguem comer carne como se fosse a coisa mais normal do mundo cara? — Jay perguntou.
— Amor, não somos vegetarianos, e eu preciso de algo que realmente me alimente. — Eu falei e ele teve que concordar.
—É. Isso é verdade, mesmo eu não concordando é verdade. — Ele falou me abraçando de lado. Ficamos assim até o Nath voltar com duas garçonetes ajudando ele. Comemos como se fosse nossa ultima refeição. Ou como se fosse nossa primeira refeição. —Estava com fome amor?
— Digamos que não como isso há muuuuuuito tempo.
— Entendo. —Ele riu e passou o polegar no canto da minha boca. — esta meio sujinho.
Depois que comemos eu bebi meu refrigerante.
— Amor, juro que eu queria te dar um beijinho mas acho que sua boca esta com gosto de carne. — O jeito como ele falou isso me fez rir, muito.
— Alguém tem uma bala de menta ou hortelã ai? — Perguntei para os meninos e as fãs responderam.
— Juro que nunca entendi qual é a diferença entre os dois. —Max falou e eu fui pegar uma bala com alguém. Tem uma criança, coisa mais fofa, ela me ofereceu a bala e eu agachei para pegá-lá.
— Obrigada. —Falei sorrindo. Voltei pra a mesa. Pagamos a conta e entramos no carro. Ao chegar em casa a bala ja tinha se dissolvido na minha boca. As crianças foram brincar com os meninos no jardim e eu e Jay ficamos na sala. Estamos de pé perto da entrada.
— Não esta mais com gosto de carne sua boca? — Ele perguntou colocando as mãos no meu pescoço, os polegares perto do meu maxilar. Ele roçou o seu nariz no meu e eu dei risada.
—Só beijando pra saber.
— Mas e se estiver com gosto de carne ainda? — Ele perguntou afastando o rosto do meu.
— Você tem que me amar do jeito que eu sou. Carnívora —Eu falei mostrando os dentes e rindo. — Não esta com gosto de carne. Acabei de comer uma bala de menta!
— eu te amo assim, do seu jeitinho, mas com gostinho de carne não. — Ele falou como uma criança.
— Eu desisto! — Eu falei virando. Ele me pegou pelo braço e eu voltei com tudo para perto dele. E ele me beijou com aquele 'jeitinho' calmo e fogoso que só ele tem.
—Não desiste de mim não. —Ele pediu depois do beijo. — Po, eu te amo. — ele falou me abraçando forte. Eu dei risada. Era dessas pequenas coisas que só ele sabe fazer, pequenos gestos que só ele tem o poder de fazer comigo e me derreter que eu estava com saudades.
— Também te amo. Mas para de ser criança. Obrigada. — Eu falei olhando em seus olhos. Ele sorriu e tirou um cacho do rosto. Isso me deixa sem estruturas, totalmente derretida. — Tem que parar de fazer isso também. — Eu falei baixinho pra ele.
— O que?
— Esse negócio com o cabelo, esse seu sorriso ai... — falei e ele olhou pra minha boca.
— eu não fiz nada.
— você esta fazendo,
— isso? não, esse é só eu tentando te beijar de novo. Dã. — eu dei risada e ele me beijou. Depois, no intervalo do beijo, ele mordeu meu lábio inferior e demos uma risada baixinho. abri meus olhos e dei de encontro com ele me olhando. — eu te amo — ele sussurrou pra mim.
— eu te amo. — falei o puxando pra perto de mim.
— Juro que tinha esquecido dessa sua...
— Pegada de brasileira. — completei.
— é. a própria.
— Como pode esquecer isso James? — Perguntei o soltando e fazendo um drama.
— Que tal fazermos assim, vamos pro nosso quarto e você me faz lembrar. — Ele disse se aproximando de novo de mim.
— Agora não. Os meninos estão ai, vão notar que a gente sumiu e eu fico sem jeito.
— Você ainda tem um pouco de receio quando se trata de Max né?
— Muito. —Admiti.
— Mas quando eramos namorados tudo bem, mas agora somos casados. É normal isso acontecer.
— Mas eu tenho um respeito por ele. Ele é algo mais próximo que eu tenho de um irmão. Um irmão mais velho, possessivo e ciumento.
— Conheço ele há muito mais tempo, ele não é tão possessivo assim.
— Não você não conhece. — Eu falei e me sentei.
— Como não? — Ele perguntou se sentando do meu lado.
— Quando eu fui pra Londres eu já o conhecia a cinco anos..
— Nós também. Então nós conhecemos ele durante o mesmo tempo. O que eu ganho agora?
— Isso não era uma aposta.
— Não? Ai que sem graça. — Ele falou ficando com cara de tédio.
— Jay, lembra no dia em que nos conhecemos? — Eu desenterrei o assunto lá do fundo do baú.
— Lembro. A primeira coisa que eu disse a você foi "Tem cerveja?" —Ele falou e dez sinal negativo com a cabeça.
— É... Verdade. E o nosso primeiro beijo? — Perguntei.
— Foi quando eu disse que estava apaixonado por você. No segundo dia de conhecimento. Você foi me pedir desculpas por me ter feito te aturar bêbada, ter te trocado, o que não foi esforço nenhum, e ter dormido com você. Você ainda teve a ousadia de me chamar de amigo. — Ele falou sério e eu dei risada. No meio da risada eu me aproximei dele. Ficamos nos olhando depois de um tempo. — Prometo estar aqui do seu lado para tudo que você precisar. Pra sempre.
— Essa fala é minha. — Eu disse baixinho.
— Eu também te disse isso. E fechei isso falando que estava apaixonado por você.
— E o André apareceu no dia seguinte. Credo.
— Mas eu te salvei das mãos do vilão. —Ele falou fazendo voz de super-herói.
— Depois você me deu uma rosa, um celular, conversou com o Max, e me pediu em namoro. — Eu falei e ele deu risada.
— Que coisa mais sem imaginação. Um bilhete com uma aliança junto com um iphone 5.
— Eu gostei, achei fofo.
— Por que pra mulher tudo é fofo. — ele disse e eu me distanciei.
— Ah é?
— É.
— Não achei isso fofo. — Falei séria.
— Ah amor, desculpa.
— Não? — Eu disse, óbvia.
— Desculpa Tori, falei sem querer.
~Brownie
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